domingo

Gente

Navego em emoções vazias, representações de felicidade. Crianças nos braços dos pais me olham pronfundamente, como se quisessem me compreender. Sorri pela inocência daqueles olhares e voltei a me entendiar com o caos do trânsito, com a angústia nas faces dos trabalhadores fatigados de mais um dia de jornada.

Não há nada mais desolador e solitário que andar de ônibus. As pessoas estáticas e imersas em seus mundos. Indivíduos desabitados e temerosos de compartilhar sorrisos, conversas e sentimentos.

O que nos resta? O desejo aprisionado de compartilhar vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário